sábado, 22 de junho de 2013

As Vanguardas Europeias

Algumas imagens das Vanguardas Europeias:

CUBISMO
 Les demoiselles d’Avingnon (1907), de Picasso. 
As mulheres da esquerda identificam-se com a cultura ibérica e as da direita revelam influência da arte negra, que o pintor vinha pesquisando. Na tela, cinco mulheres nuas exibem corpos e rostos definidos por formas geométricas. A deformação dá ao observador a impressão de que foram talhadas a golpes de machado. Os braços são disformes, os cotovelos pontiagudos, acentuando os ângulos. Corpos e cabeças mostram simultaneamente o roso e as costas, em uma impossibilidade física. Com a obra, Picasso feminina, ao mesmo tempo que alude à diversidade étnica deixando evidente nos rostos a inspiração das máscaras africanas.

DADAÍSMO


Urinol de porcelana, de Duchamp, 1917.
O reay-made, exemplo de antiarte dadá: escolher um objeto qualquer e retirá-lo de seu uso corrente, de seu ambiente convencional, para torna-lo não utilitário e portanto artístico. “Não interessa se Mr. Mutt fez ou não, com as próprias mãos, a sua fonte. Ele a escolheu: pegou uma coisa banal do cotidiano e, criando para essa coisa uma ideia nova, colocou-a de tal modo que o seu significado utilitário sumiu, sob outro nome e outro ponto de vista” Marcel Duchamp.

EXPRESSIONISMO


Os retirantes, de Cândido Portinari, 1944.
Cândido Portinari conseguiu retratar em suas obras o dia a dia do brasileiro comum, procurando denunciar os problemas sociais do nosso país. No quadro Os Retirantes, produzido em 1944, Portinari expõe o sofrimento dos migrantes, representados por pessoas magérrimas e com expressões que transmitem sentimentos de fome e miséria.

SURREALISMO

 Criança geopolítica assistindo ao nascimento do novo homem, de Salvador Dali, 1943.
Num ambiente do pós Segunda Guerra Mundial, a população desejava sequisamente por o renascer de um novo mundo e que após todos os acontecimento traumáticos que caracterizaram a guerra, esperava também que um "novo homem nascesse".
Nesta pintura, Dali não demonstra esse otimismo que prevalecia na mente da população, muito pelo contrário, ele apresenta uma atmosfera de ameaça e não de alegria. A criança que assiste ao nascimento está assustada, e a mulher que aponta para a saída do homem de dentro de um ovo é ao mesmo tempo musculosa e esquelética. O ovo representa o mundo com uma casca mole, onde também os continentes são representados quase a diluírem-se.
De uma forma intrigante e envolta em mistério, constata-se que o continente Sul Americano deixou cair uma lágrima e que existe uma gota de sangue a escorrer pela abertura de onde sai o homem.

FUTURISMO

Dinamismo de um ciclista, Umberto Boccioni, 1913
 Uma sensação de movimento e fluxo. O pintor introduziu "linhas de força" - pinceladas paralelas ou intersecionais - que ajudam a imprimir aos objetos uma sensação de movimento direcional. Inicialmente, a forma parece ser abstrata, mas o vulto de um homem e de uma bicicleta podem ser discernidos. Boccioni captura não apenas a velocidade, mas também o processo de uma reação física constante.
De acordo com a própria pintura futurista, "para pintar uma figura humana, não se deve pintá-la, mas, sim, representar toda a atmosfera que a circunda... "


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